Blog do Disma

Olhe, leia, opine.

06/07/2009

Deu no Jornal!

Na semana passada fui contactado por uma jornalista para fazer uma reportagem sobre uma das minhas sequências didáticas para o Jornal do Professor mantido pelo MEC. Pedido feito, pedido aceito, e a comprovação de que divulgar meus trabalhos no blog valeu a pena.
Abaixo o link da reportagem e a matéria na íntegra.
Vale a pena vasculhar o portal do professor do MEC, pois existe muito material para baixar gratuitamente.

http://portaldoprofessor.mec.gov.br/conteudoJornal.html?idConteudo=594

Edição 22 - História no Ensino Fundamental

Banquete medieval desperta interesse de alunos para estudo da história


Em São José, município de Santa Catarina, estudantes do 7º ano (6ª série) do Colégio Posição prepararam um banquete com receitas medievais. As iguarias foram comidas sem talheres, de acordo com os costumes da época. “Os estudantes puderam vivenciar a experiência, lambuzando o rosto e comendo com as mãos. Por incrível que pareça, a aula transcorreu sem bagunça e as explicações das receitas foram ouvidas por todos,” diz o professor de história, Dismael Sagás, ao recordar o episódio ocorrido em maio de 2006.

A ideia de desenvolver o projeto Banquete Medieval surgiu após a leitura de textos, na sala de aula, sobre o costume dos banquetes e as normas de etiqueta desenvolvidas por Erasmo de Rotterdam. “Os alunos me perguntaram o que comiam naquela época e como comiam. Nesse momento, sugeri que fizessem uma pesquisa e marcamos o banquete”, explica.

Segundo o professor, o projeto possibilitou que os objetivos didáticos fossem alcançados e colaborou para fortalecer os laços, não só entre os estudantes, como deles com o professor. Licenciado e bacharel em história, com pós-graduação em gestão educacional e metodologia do ensino interdisciplinar, Sagás leciona esta disciplina desde 2004. Antes, trabalhou como professor de educação física para as séries iniciais, já que fez curso técnico de magistério nessa área. Seus sonhos para o futuro incluem um mestrado na área da educação, pois acredita que faltam historiadores nesta área.

De acordo com Sagás, ele sempre procura desenvolver pequenos projetos durante suas aulas, pois acredita que eles possibilitam a vivência dos alunos, compreensão dos fatos e a formação da visão crítica do estudante. “Já trabalhei com produção de vídeos de diversos assuntos, recriação de fotos antigas, contação de lendas, criação de paródias, criação de jornais, elaboração de tabuinhas de argila (como os antigos sumérios), e simulação de tribunais.”

Sagás trabalha, atualmente, em duas instituições. Pela manhã, atua no Colégio Visão, onde desenvolve um projeto de rádio com os estudantes – a Rádio Corredor. À noite, leciona no Ensino de Jovens e Adultos (EJA) do Centro Educacional Municipal Jardim Solemar. “Nas aulas noturnas, os recursos são limitados e dificilmente conseguimos aplicar um projeto”, destaca o professor. Em sua opinião, somente com o apoio da direção e de outros professores, além de muita criatividade, é possível atingir bons resultados. “Uma proposta interessante e que deu certo foram as entrevistas sobre a Reforma Protestante e religiões atuais, com a turma da 6ª série. Porém, de uma forma geral, é difícil driblar a falta de recursos na rede pública de ensino”, ressalta.

O professor coordena, no momento, a elaboração de quatro vídeos sobre a Segunda Guerra Mundial. Mantém, ainda, dois blogs, pois acredita que são ótimos meios de divulgar, discutir e aperfeiçoar idéias. O História e Projetos foi feito para discutir projetos de história e o Blog do Disma para divulgar e discutir textos de diversos assuntos.

(Fátima Schenini)

23/06/2009

Um pouco deHistória

Pesquisas revelam:

Colombo só descobriu a América porque era solteiro

Se Cristovão Colombo tivesse tido uma esposa, seria obrigado a ouvir coisas assim e teria desistido:

- E por que é você que tem que ir ?

- E por que não mandam outro ?

- Você vê tudo redondo !

- Você está louco ou é idiota ?

- Você não conhece nem a minha família e quer ir descobrir o novo mundo !

- E só vai homem nessa viagem ? Acha que eu sou idiota ?

- E por que eu não posso ir, se você é o chefe ?

- Desgraçado, não sabe o que mais inventar para sair de casa!

- Se cruzar esta porta eu vou me embora para a casa da minha mãe!

- Quem é Pinta ? E quem é essa tal Nina? Essa María, filha da p#t@ que ainda se diz Santa ?

- Tinha tudo planejado, maldito ! Vais encontrar-te com umas índias piranhas !

- Pensa que me enganas ?

- A rainha Isabel vai vender suas jóias para você viajar ? Acha que sou maluca ou o que ? O que é que você tem com essa piranha velha ?

- Você não vai a lugar nenhum ! Você vai é cair num barranco porque o mundo é achatado, seu besta!!!!

12/06/2009

Duplamente Falsário

Os Falsários

Nos últimos anos o cinema alemão vem nos brindando com ótimos filmes, como “Adeus Lênin” e “A Queda”. Certamente a produção cinematográfica alemã deve criar mais obras como estas, no entanto, poucas atingem o grande público – até porque somos infestados com os “arrasa quarteirões” do cinemão hollywoodyano em 98% das salas de exibição.
Nesta quinta pude assistir uma boa obra nestes 2% restantes das salas de cinema: Os Falsários (sinopse abaixo). Mesmo tratando de um tema muito debatido como a Segunda Guerra Mundial e o Holocausto, o diretor Stefan Ruzowistzky conseguiu criar um novo olhar sobre o período.
O personagem central, Salomon Sorowitsch é um artista judeu da cópia: consegue falsificar perfeitamente as libras inglesas e se torna famoso no mundo do crime. As vésperas da Segunda Guerra é preso e durante o processo antisemita imposto por Hitler é transferido a um campo de concentração em Mauthausen. Por sorte ou azar, o policial que o prendeu na primeira vez fica responsável pela maior falsificação de dinheiro da História, a Operação Bernhard, e o leva para trabalhar como o chefe da equipe que deverá produzir libras inglesa falsas para quebrar a economia inglesa e mais tarde falsificar o dólar.
Salomon, que nunca pensou em mais alguém a não ser ele mesmo, deve ajudar os nazistas falsificando dólares e mantendo seu status de prisioneiro especial, ou abandona suas regalias por uma causa nobre? Os Falsários passa longe da mesmice do frama do holocausto e com certeza vale o ingresso!

Sinopse: 1936. O falsificador Salomon Sorowitsch é um falsificador notável. Com seu talento para forjar documentos, ganha dinheiro e notoriedade como criminoso. 1944. Os nazistas transferem o prisioneiro judeu "Sally" para outro campo de concentração com um objetivo: gerenciar um grupo de prisioneiros na maior falsificação de dinheiro da história. Eles ganham teto, comida e algum conforto. Mas nunca paz. Ao som das bombas e dos fuzilamentos, "Sally" e seus ajudantes se questionam sobre os limites da sobrevivência diante do maior crime de todos: ajudar os nazistas a ganhar a Guerra.

13/05/2009

Boa surpresa!

Apesar dos programas de violência e a realidade cruel que nos cerca, ainda existem jovens que escrevem poesias.
Acesse e deixe um comentário!
http://www.anacarolinaad.blogspot.com

Nas palavras do sábio Quintana:

“Quem faz um poema abre uma janela
Respira, tu que estás numa cela
abafada,
esse ar que entra por ela.
Por isso é que os poemas têm ritmo
— para que possas, enfim, profundamente respirar.

Quem faz um poema salva um afogado.”

Emergência

22/04/2009

Novo blog da Rádio Corredor


Novo blog da Rádio Corredor:

http://corredorradio.blog.terra.com.br

Acesse!

04/02/2009

Leia a letra, ouça a música



Acho incrível a curiosidade das pessoas em relação à tragédia.
Todas as vezes que tem qualquer tipo de acidente de trânsito, por exemplo, os olhares são atraídos como mariposas atrás da luz. Se a rua é duplicada, o lado em que nada ocorreu fica também congestionado pois os carros diminuem a velocidade para ver o que houve.
E quanto maior a desgraça, mais contundentes são os comentários.
Ajudar? Não. O que interessa mesmo é o sangue e o número de feridos.
Tá explicado o sucesso do Datena e programas co-irmãos.
Prefiro a beleza ao horror... Faço um convite: ouçamos a reflexão do Zeca Baleiro sobre esse tema.

Datena da raça
(Zeca Baleiro)

Eu quero ser o Datena da raça
O poeta da dor
O cantor da desgraça do mundo

A miséria grita
A miséria canta
A miséria dança
A miséria é pop
Tanta dor na vida
Da dor se duvida
O sangue a ferida
É que dão ibope

02/02/2009

Leia a letra e ouça a música


Tô (Tom Zé e Elton Medeiros)
Tô bem de baixo prá poder subir
Tô bem de cima prá poder cair
Tô dividindo prá poder sobrar
Desperdiçando prá poder faltar
Devagarinho prá poder caber
Bem de leve prá não perdoar
Tô estudando prá saber ignorar
Eu tô aqui comendo para vomitar

Eu tô te explicando
Prá te confundir
Eu tô te confundindo
Prá te esclarecer
Tô iluminado
Prá poder cegar
Tô ficando cego
Prá poder guiar

Suavemente prá poder rasgar
Olho fechado prá te ver melhor
Com alegria prá poder chorar
Desesperado prá ter paciência
Carinhoso prá poder ferir
Lentamente prá não atrasar
Atrás da vida prá poder morrer
Eu tô me despedindo prá poder voltar